Minha garganta ou minha mente, tanto faz,
se é minha garganta um falso alívio se instala,se é apenas
minha mente fica a real e constante insatisfação.
Não guardo mágoa, a questão é que o que vejo ao redor me
Magoa incessantemente, tento ignorar, me comportar como uma pedra,
mas as pedras não sentem, não vêem nem se incomodam…
Quando tento mudar tudo é porque sou louco, santo ou uma praga,
Ainda não decidiram; se fico inerte é porque sou hipócrita; fica apenas
A sensação imunda de que estou impotente, fazendo reclamações aos
Surdos e mendigando duas ou três palavras de desabafo com este poema
Frajuto sem rima nem métrica, cheio de idéias vagas confusas como as idéias
Confusas e vagas que permeiam as mentes de todos os tolos que passam por
Mim e envelhecem com as pedras que criam limo ao redor de sim mesmas.
Que atire a primeira pedra aquele que não for uma.
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